25 dezembro 2009
17 dezembro 2009
Amar é tudo!
Ao tomar o metrô em São Paulo, num domingo, vejo entrando após mim, abruptamente um homem e seus filhos. As crianças corriam desenfreadas, gritavam, berravam e se agarravam numa luta corpo a corpo sem que o pai fizesse nada para impedi-las.
Por fim, eu virei-me para o pai e disse:
"Senhor, talvez o senhor pudesse restaurar a ordem aqui, pedindo a seus filhos que parassem e se sentassem."
"Eu sei que deveria fazer alguma coisa — replicou o homem. — Acabamos de vir do hospital. A mãe deles morreu faz uma hora. Simplesmente não sei o que fazer."
Nosso coração de pedra torna-se coração de carne quando ficamos sabendo em que altura as pessoas choram.
Oi, eu sou a Isabel. Não vou contar como me converti, vou apenas relatar por qual causa eu sou inconformada: A falta de amor. Não sou boba, nem derretida, dificilmente choro. Mas me compadeço das pessoas. Certa noite numa conferência enquanto via pessoas falando em linguas, pedi um dom a Deus. Eu não estava inerte aquilo tudo, sentia a densidade da presença de Deus, que me empurrava pro chão, mas o ES não se manifestava em mim daquela forma (Creio, segundo a palavra em 1 Pedro 4:10 que a graça de Deus é multiforme - Cada dom é uma expressão individual e única da graça de Deus, refletida através da vida, personalidade e temperamento daquele que o recebeu)
Deus me disse que naquele momento estava me dando o dom do AMOR, e que aquilo seria o suficiente pro ministério que Ele tinha pra mim. Agradeci e daí pra frente desfruto disso.
Sofro preconceito porque tenho amigos gays e amigas lésbicas. Troco idéia e faço pequenas campanhas para encaminhar mendigos para abrigos e casa de recuperação e devido a isso, ja ouvi comentários de que eu mexia com drogas, por falar tanto com "aquela gente".
"Como, você lutando pra ser santa, fica de conversinha com gente assim?! Você precisa vigiar! Você se tornou um "imã de tranqueiras" - disse-me uma tia minha, certa vez.
No dia que minha tia me deu esse apelidinho carinhoso, eu mandei flores pra ela com um bilhete que dizia:
"Jesus ama as tranqueiras. E eu também te amo tia!"
Pra ser bem sincera, não dependo de aplausos pra seguir adiante com isso. O Senhor me diz todos os dias "Isabel, eu te amo. Você é amada". E, por alguma estranha razão, isso parece bastar.
Quando estou com essas pessoas (tranqueiras), eu nao concordo com muitas das coisas que falam e fazem, mas eu mostro alternativas, mostro que há perdão, há graça. Não porque eu digo, mas porque Jesus veio pra isso. O Deus que eu sirvo é o Deus que pega maltrapilhos pelo pescoço e os ergue para assentá-los com os príncipes e as princesas de seu povo.
Conheci certa vez, um travesti, chamado Lucca. Ele era receptivo e muito bem-humorado, mas a noite que conversamos ele caiu em lágrimas, porque havia mais alguem naquela conversa. Lucca havia sido um evangelista por 19 anos, quando descobriu que sua mulher o traía. Deixou tudo, e sem forças nem apoio, entrou para o mundo da perversão sexual. Naquela noite, enquanto orávamos, ele se ajoelhou na calçada aos prantos. Chorava tanto que mal conseguia pronunciar as palavras. Apertei sua mão, para que ele sentisse que se quisesse, poderia confessar coisas. Depois de alguns minutos, ele conseguiu me dizer:
"Deus estava falando comigo, eu O ouvi de novo!!! - e empolgado repetia - Ouvi a voz dEle de novo!!! Ele me disse que o amor dEle por mim é um amor que não mantém nenhum registro de erros, e então senti meu coração aquecido. Disse que eu pertenço a Ele e nada me arrancará de suas mãos"
Contemplei aquele rosto travestido e sorridente pela ultima vez. O abracei e segui adiante cantarolando. Não sei por onde anda Lucca, mas nunca mais o vi na Rua Augusta.
Texto extraído: Semana dos INCONFORMADOS! Capítulo 5 >>> http://www.fotolog.com.br/pray_something/52822009
30 setembro 2009
Diabo ou Diácono: quem você é?
Replicou-lhes Jesus: Não vos escolhi eu em número de doze? Contudo, um de vós é diabo. (Jo.6.70)
Na caminhada cristã nos deparamos com inúmeras situações, onde, decidimos agir movidos pelo Espírito Santo por meio dos seus frutos. Ou por nós mesmo, nos deixando a mercê do maligno.
O Evangelho de Cristo nos chama a servirmos uns aos outros em amor (Gl. 5.13), dessa forma, praticando o Novo Mandamento (Jo. 13.34). A vocação dos cristãos é para o ministério da diaconia (serviço). A origem da palavra diácono vem do grego diakonos que significa “aquele que serve”.
Na contra mão do Evangelho está o maligno. Seu prazer é implantar o caos no mundo, com o intuito de frear a implantação do Reino de Deus. O mal se personifica no diabo, do grego diabolos que significa “aquele que divide” ou “difamador”.
As relações inter-pessoais é o espaço para exercício da diaconia e solo fértil para produzirmos os frutos do Espírito Santo (Gl. 5. 22-23), pois, sem relacionamento não há fruto, cujo o mesmo só existe vivendo em comunidade no empenho da comunhão.
Se não produzimos os frutos do Espírito, logo, realizamos as obras da “carne” (Gl. 5. 19-21) que milita contra o Espírito. Nisto, nos deparamos no dia-a-dia, com irmãos e irmãs que são o próprio diabo na vida da Igreja, pois, além de não contribuírem na implantação do Reino, servem apenas como “pedra de tropeço” (Mt.16. 23).
É necessário fazer uma profunda reflexão sobre nossas vidas, para sabermos quem somos e o que temos feito para glorificar a Deus por meio do nosso testemunho. Todos/as estão sujeitos ao erro, porém, se arrepender do caminho maus é uma escolha (Ez. 33.11).
Por mais que nos achamos capazes de tomar decisões, é necessário lembrar do senhorio de Cristo e de nossas dependência em todas os âmbitos da nossa vida, para que assim sejamos bem sucedidos , pois existem caminhos que nos agradam, porém são caminhos de perdição (Pv. 14.12).
Devemos viver de acordo com o que Cristo nos ensinou, como, amar o próximo como a ti mesmo, lavar os pés uns dos outros, sermos servos/as fiéis a Deus. Se buscamos a presença de Deus e procuramos viver cheios do Espírito, não haverá espaço para as “obras da carne”.
Então, quem você é? Diacono/isa ou o Diabo? Parafraseando Carlinhos Felix, “De que lado você esta, de que lado você quer ficar?
A Deus toda a glória!
Pr. Billy Fádel
02 setembro 2009
Você Pode ser um evangelista
1 Tendo Jesus convocado os doze, deu-lhes poder e autoridade sobre todos os demônios, e para efetuarem curas.
2 Também os enviou a pregar o reino de Deus e a curar os enfermos.
3 E disse-lhes: Nada leveis para o caminho: nem bordão, nem alforje, nem pão, nem dinheiro; nem deveis ter duas túnicas.
4 Na casa em que entrardes, ali permanecei e dali saireis.
5 E onde quer que não vos receberem, ao sairdes daquela cidade, sacudi o pó dos vossos pés em testemunho contra eles.
6 Então, saindo, percorriam todas as aldeias, anunciando o evangelho e efetuando curas por toda parte.
7 Ora, o tetrarca Herodes soube de tudo o que se passava e ficou perplexo, porque alguns diziam: João ressuscitou dentre os mortos;
8 outros: Elias apareceu; e outros: Ressurgiu um dos antigos profetas.
9 Herodes, porém, disse: Eu mandei decapitar a João; quem é, pois, este a respeito do qual tenho ouvido tais coisas? E se esforçava por vê-lo.( Lucas 9.1-9)
Certa Vez, um rapaz americano, que participava de um grupo de jovens evangélicos, começou a convidar seus colegas de escola para participarem dos programas que sua Igreja oferecia. Por essa atitude, logo, tornou-se motivo de deboches e chacotas. Alguns passavam por ele e gritavam: “Aleluia irmão!” toda via, ele não desistiu.
Um dia, pediu licença ao professor e disse que estava fazendo uma campanha em favor dos adolescentes pobres da periferia. Solicitou que todos tirassem suas meias e as colocassem num saco, e justificou: “Quero que vocês sintam, um dia, o frio nos pés que os adolescentes pobres sentem durante o inverno inteiro.”
Todos se emocionaram com o pelo. Alunos e professores chegaram em casa sem meias. A notícia se espalhou e a campanha aconteceu também em outras escolas. Por fim, uma emissora de TV resolveu entrevistar aquele jovem. Queria saber por que iniciara a campanha das meias. Em cadeia nacional, ele declarou: “because y Love Jesus!” (porque eu amo Jesus!). Daquele dia em diante, muitos jovens começaram a se interessar pelo evangelho.
Os discípulos foram enviados para evangelizar. A mesma missão é dada a você. Seu testemunho de fé pode transformar a vida de muitas pessoas. O seu campo missionário é ali onde você vive. Lembre-se: a flor não escolhe onde ela que ser plantada, mas floresce ali onde ela está!
Que Deus nos ajude!
Castelo Forte 2009 – Meditações diárias (7 de fevereiro)
22 agosto 2009
Igreja: um espaço do exercício Divino
“Não te faças negligente para com o dom que há em ti,..” (I Tm.4.14a)
Um dos grandes desafios da Igreja contemporânea, é vencer a parcialidade de seus membros com a obra do Senhor. Com isso, a busca por Deus tem sido apenas um ato de interesse próprio. Se resume apenas em um êxtase espiritual, onde, o que importa é receber bênçãos sem gerar compromisso com Deus. Na linguagem dos jovens, as pessoas só querem ficar com Deus!
Se não há compromisso com Deus, então, como desenvolver os dons que cada um recebeu do Pai? O Dicionário Aurélio, descreve dom como dádiva, presente, e não como algo que foi conquistado. O dom é visto na mesma perspectiva da graça, nos é dado mesmo não merecendo. Pois a vida eterna é um dom gratuito de Deus (Rm 6.23).
Cada um nasce com um talento, como explica o Aurério: Aptidão natural, Habilidade adquirida. Porém, o dom é dado mediante uma experiência com Deus, onde Ele ministra sua vontade sobre cada um, se manifestando atravéz do Espírito Santo que Habita em nós (I Co12.11).
E como a Igreja pode ser um espaço para o exercício Divino? No momento em que nos voltamos para o aperfeiçoamento do corpo de Cristo (Ef.4.7-12). Pois na Igreja desfrutamos de um espaço para o exercício da oração; da amizade; do companheirismo; e do perdão. Por certo, como todo espaço, ainda há muito que preencher, ou seja, passo-a-passo seguros que Cristo é a cabeça, buscando nos santificar cada dia mais.
Cabe a cada um de nós descobrirmos nosso próprio dom, que é um presente que Deus nos deu. Mas isso implica em ter compromisso com o Senhor e sua obra, pois a experiência precede o Dom. E trazer a memória que Jesus Cristo está à porta esperando ser convidado para entrar e celebrar a nova vida (Ap.3.20).
Em Cristo,
Pr. Billy Fádel
20 agosto 2009
Marolas Espirituais
“E até importa que haja entre vós heresias, para que os que são sinceros se manifestem entre vós.” I Coríntios 11.19 (RC)
Observa-se em cada marola espiritual pessoas, líderes e igrejas que passam a ter uma visão mais profunda do diabo e seu reino, do que de Deus e seu Reino. Assim passam a ver o demônio na cruz do altar, em fachadas de templos, cortinas, genuflexório e até em carpetes. E a ordem, sempre acompanhada de muito “afundamento” bíblico, é destruir o inimigo escondido nesses objetos e lugares.
Examinando os fatos e as pessoas que conheço envolvidas nessas marolas espirituais, vejo um superficialismo, uma mediocridade e uma falta de teologia da graça que constrange e incomoda. Muitos sobem na prancha do oportunimismo e do puxa-saquismo sem saber o tamanho da marola espiritual e sem medir um milímetro das conseqüências.
Como pastor Metodista causa-me preocupação quando vejo um presbítero em quem a Igreja investiu tanto em sua preparação, não saber pregar a palavra em condições básicas de homilética. E por não saber lança mão de frases prontas e frases de efeitos, todas aprendidas nas madrugadas com pregadores televisivos de duvidosas reputações.
Finalmente, aquieta-me sobremaneira, quando recordo que a nossa amada Igreja Metodista tem por tradição histórica a seu favor, a capacidade de enfrentar não só marolas espirituais, mas também tempestades de heresias. A Igreja Metodista é uma igreja de comunhão e convivência prezando seus princípios doutrinários firmados na Palavra de Deus. Por isso sigo alegre servindo ao nosso Senhor certo de que a Igreja é dEle...
Rev. Gilmar C. Rampinelli
08 maio 2009
Entrevista!
Por BEATRIZ FARRUGIA
SÃO PAULO, 8 MAI (ANSA) - O papa Bento XVI deve aproveitar sua viagem pela Terra Santa, iniciada hoje, para promover o diálogo entre as crenças, com o objetivo principal de combater o fanatismo e a fobia religiosa, afirmaram especialistas consultados pela ANSA.
Nestes oito dias de viagem, o Pontífice, que chegou na tarde de hoje (14h25 no horário local) a Amã, capital da Jordânia, passará ainda por Israel e territórios palestinos, onde visitará locais sagrados ao cristianismo, ao islamismo e ao judaísmo, como o Monte Nebo, o Muro das Lamentações e a Cúpula da Rocha, além de se reunirá com líderes religiosos locais e celebrar missas.
Para Fernando Altemeyer Junior, teólogo e doutor em Ciências Sociais da PUC-SP, a ida do Papa a estes locais sacros será marcada por símbolos que serão decifrados em cada momento da viagem. No entanto, o especialista defende que Bento XVI deve debater abertamente "a islamofobia de certos grupos europeus e norte-americanos, além de criticar fundamentalismos de todos os gêneros, incluindo o cristão".
"Que esta visita supere o debate inútil de quem tem a culpa inicial dos conflitos (no Oriente Médio, ndr.) e possa de maneira proativa e transcendente garantir o direito dos palestinos, o diálogo das pessoas e das grandes massas, a crítica lúcida ao terrorismo e ao fundamentalismo, e não cair em relativismos cristãos ou islâmicos", expôs Altemeyer Jr.
Explicando que a viagem do Pontífice à Terra Santa representa a manutenção de um posicionamento de amizade interreligioso iniciado no século XX pelo papa Paulo VI e que atingiu seu ápice no pontificado de João Paulo II, o rabino Michel Schlesinger da Congregação Israelita Paulista (CIP) ressaltou, por sua parte, que o diálogo é importante para unir os representantes das diversas religiões a fim de enfrentar, além do fanatismo, desafios comuns, "como as desigualdades sociais e a busca de um desenvolvimento global sustentável".
Segundo o rabino, "se a deturpação das religiões tem o poder de fomentar o ódio, a utilização habilidosa das mesmas tem a força de disseminar amor ao próximo e paz".
"Nenhuma religião apregoa a guerra. Alguns falsos religiosos manipulam as escrituras sagradas para incentivar o ódio. As mesmas fontes sagradas, quando usadas com sabedoria, carregam o potencial de disseminar uma cultura de coexistência pacífica entre os povos", reiterou Schlesinger.
O teólogo Billy Fádel Machado Rampinelli comentou, por sua vez, que a tentativa do Vaticano de promover o diálogo inter-religioso, definido por ele mesmo como "uma ferramenta de paz usada para promover a vida por meio do respeito mútuo", já é "um grande passo para o relacionamento diplomático e o entendimento para a pacificação daquela região".
Para Rampinelli, tal postura "gera a valorização dos direitos humanos e a convivência pacífica entre a raça multifacetada, celebrando, dessa forma, no cotidiano a beleza da vida chamada diversidade".
As relações diplomáticas com os países que serão visitados pelo Pontífice datam de um passado recente, em 1993 com Israel e 1994 com a Jordânia. Portanto a visita pontifícia à região possui não apenas um caráter religioso importante, mas também político.
Bento XVI chegou às 14h25 locais à Jordânia (8h25 no horário de Brasília), primeira etapa de sua viagem apostólica e onde permanecerá até o dia 11, quando seguirá para Israel.
Para os especialistas, esta viagem tem um grande peso, principalmente, para os católicos locais, que estão entre as minorias religiosas. Em Israel e territórios palestinos, os católicos representam 1,71% da população, contra 79,2% de judeus, 14,6 % de muçulmanos sunitas e 1,7 % de drusos. Na Jordânia, os números são parecidos, sendo que 1,38% da população é católica e 93% é muçulmana sunita.
SÃO PAULO, 8 MAI (ANSA) - O papa Bento XVI deve aproveitar sua viagem pela Terra Santa, iniciada hoje, para promover o diálogo entre as crenças, com o objetivo principal de combater o fanatismo e a fobia religiosa, afirmaram especialistas consultados pela ANSA.
Nestes oito dias de viagem, o Pontífice, que chegou na tarde de hoje (14h25 no horário local) a Amã, capital da Jordânia, passará ainda por Israel e territórios palestinos, onde visitará locais sagrados ao cristianismo, ao islamismo e ao judaísmo, como o Monte Nebo, o Muro das Lamentações e a Cúpula da Rocha, além de se reunirá com líderes religiosos locais e celebrar missas.
Para Fernando Altemeyer Junior, teólogo e doutor em Ciências Sociais da PUC-SP, a ida do Papa a estes locais sacros será marcada por símbolos que serão decifrados em cada momento da viagem. No entanto, o especialista defende que Bento XVI deve debater abertamente "a islamofobia de certos grupos europeus e norte-americanos, além de criticar fundamentalismos de todos os gêneros, incluindo o cristão".
"Que esta visita supere o debate inútil de quem tem a culpa inicial dos conflitos (no Oriente Médio, ndr.) e possa de maneira proativa e transcendente garantir o direito dos palestinos, o diálogo das pessoas e das grandes massas, a crítica lúcida ao terrorismo e ao fundamentalismo, e não cair em relativismos cristãos ou islâmicos", expôs Altemeyer Jr.
Explicando que a viagem do Pontífice à Terra Santa representa a manutenção de um posicionamento de amizade interreligioso iniciado no século XX pelo papa Paulo VI e que atingiu seu ápice no pontificado de João Paulo II, o rabino Michel Schlesinger da Congregação Israelita Paulista (CIP) ressaltou, por sua parte, que o diálogo é importante para unir os representantes das diversas religiões a fim de enfrentar, além do fanatismo, desafios comuns, "como as desigualdades sociais e a busca de um desenvolvimento global sustentável".
Segundo o rabino, "se a deturpação das religiões tem o poder de fomentar o ódio, a utilização habilidosa das mesmas tem a força de disseminar amor ao próximo e paz".
"Nenhuma religião apregoa a guerra. Alguns falsos religiosos manipulam as escrituras sagradas para incentivar o ódio. As mesmas fontes sagradas, quando usadas com sabedoria, carregam o potencial de disseminar uma cultura de coexistência pacífica entre os povos", reiterou Schlesinger.
O teólogo Billy Fádel Machado Rampinelli comentou, por sua vez, que a tentativa do Vaticano de promover o diálogo inter-religioso, definido por ele mesmo como "uma ferramenta de paz usada para promover a vida por meio do respeito mútuo", já é "um grande passo para o relacionamento diplomático e o entendimento para a pacificação daquela região".
Para Rampinelli, tal postura "gera a valorização dos direitos humanos e a convivência pacífica entre a raça multifacetada, celebrando, dessa forma, no cotidiano a beleza da vida chamada diversidade".
As relações diplomáticas com os países que serão visitados pelo Pontífice datam de um passado recente, em 1993 com Israel e 1994 com a Jordânia. Portanto a visita pontifícia à região possui não apenas um caráter religioso importante, mas também político.
Bento XVI chegou às 14h25 locais à Jordânia (8h25 no horário de Brasília), primeira etapa de sua viagem apostólica e onde permanecerá até o dia 11, quando seguirá para Israel.
Para os especialistas, esta viagem tem um grande peso, principalmente, para os católicos locais, que estão entre as minorias religiosas. Em Israel e territórios palestinos, os católicos representam 1,71% da população, contra 79,2% de judeus, 14,6 % de muçulmanos sunitas e 1,7 % de drusos. Na Jordânia, os números são parecidos, sendo que 1,38% da população é católica e 93% é muçulmana sunita.
Fote: UOL Notícias :: http://noticias.uol.com.br/ultnot/ansa/2009/05/08/ult6817u2701.jhtm
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